terça-feira, 14 de junho de 2011

"Educação Pública no Brasil" por Amanda Gurgel.



Pra quem não teve acesso, este se trata do famoso depoimento que se tornou sensação no youtube e fez com que várias setores da sociedade refletissem sobre qual tipo de educação pública é oferecido pelo estado e qual tipo de tratamento o profissional da educação deve se submeter dentro desse processo. De maneira clara, sucinta e crítica, a professora Amanda Gurgel, define o quadro da Educação Pública no Brasil e Rio Grande do Norte.

Tirem suas conclusões!

3 comentários:

  1. Todos nós professores devemos agradecer a Amanda Gurgel e a essa "febre" chamada Youtube, pois com eles, nós conseguimos chamar a atenção da sociedade para os problemas que enfrentamos na educação

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  2. Pessoal,

    em respeito a professora Amanda Gurgel, relato, no comentário, sobre o “debate de hoje”.

    Tivemos a presença do Dr. Prof. Roberto Boaventura da Silva Sá no auditório do Liceu Cuiabano, conforme o Calendário de Greve.

    Antes de sua fala, passados dois informes e foi dada a fala para cinco participantes:

    a) 80 a 85% das escolas da capital e interior estão em greve e
    b) 80% dos trabalhadores da educação são contratados.

    Boaventura começou lamentando que mais uma vez não haveria um debate de ideias, mas apenas a fala dele. A segunda pessoa não pôde comparecer ao debate.
    Hoje vivemos um vácuo intelectual que começou a quatro ou cinco gerações, provocado pelas modificações na educação.
    A continuar como está a educação, em 20/30 anos teremos uma catástrofe.
    As duas grandes instituições políticas responsáveis: PSDB e PT.
    No capítulo 3 do livro Sobre o construtivismo, de Alexandra Arce, sobre a contemporaneidade, três palavras estão interligadas: Neoliberalismo, pós-moderno e construtivismo.
    No Brasil o neoliberalismo foi implantado pelo Sarney e Collor oficializa e privatiza o que os Militares solidificaram no Regime Militar.
    Sobre os intelectuais brasileiros, ele acredita que com a queda do Muro de Berlim, os estilhaços acertaram as suas cabeças.
    Hoje somente o SUS e a Escola Pública não foram privatizados, mas assim mesmo a Setor Privado ganha nestas duas áreas e somente na área da Educação que ainda não apresentou problemas.
    No século XIX o individualismo era o nosso casulo, uma forma de escape e hoje se radicaliza ao extremo na competição.
    As propagandas de Professor Criativo só reforça que o Estado não precisa investir nas escolas (incluídos os Amigos da Escola).
    O Estado ao responder as reivindicações de grupos sociais quebra as classes sociais.
    O pós-moderno coloca a história em segundo plano, pois o que importa é o “aqui e agora”.
    O meu quintal passa a ser o centro do mundo. É o extremo do construtivismo quando o Professor em sala de aula reconhece o subjetivismo em cada estudante em sala de aula e com isto a objetividade do coletivo deixa de existir.
    Atrás da inclusão social criou o maior preconceito sobre as classes desfavorecidas.
    A Língua Portuguesa é a que mais sofre com a degradação da educação. Formamos analfabetos com diplomas.
    Somos ricos em cultura popular, mas pobre em cultura de massa.
    A Língua Portuguesa tem cerca de 100 mil vocábulos, mas o estudante do Ensino Médio reconhece cerca de 500 apenas.
    Estamos vivenciando gerações vazias.
    A Escola hoje vive o sistema cartorial, principalmente ao responder os índices impostos.
    Hoje temos muito mais a luta pelo micro poder e não pelo poder, incentivado pelo neoliberalismo e que ajuda a desagregar as classes sociais.
    Quebraram a relação amistosa como livro ao troca-lo pelo mouse.
    Toda tecnologia leva ao excesso do individualismo que leva ao esvaziamento, portanto, uma sala cheia de subjetividades...
    No final ele indicou dois artigos escritos no Diário de Cuiabá, "Lições erradas" e "O silêncio dos pós-modernos", respectivamente 4 e 11 de agosto de 2010.

    Obs.: Tanto hoje como ontem, poucos colegas participando das atividades.

    Atenção: dia 14, quinta-feira, às 14 horas na EE Presidente Médici a Assembleia Geral da Categoria e depois passeata pelo centro da cidade.

    Prof. Wilson

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  3. Pessoal,

    no segundo parágrafo sobre a fala do Prof. Boaventura, favor trocar o "a" por "há" em "começou há quatro ou cinco gerações'.

    Desculpem.

    Prof. Wilson

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